Os Hippies surgiram por volta dos anos 60 como forma de contestar a sociedade, protestar a guerra do Vietnã e expor fortes idealismos. Nos anos 70, nos Estados Unidos, o movimento e a cultura hippie tiveram uma queda de popularidade, na mesma época em que começou a se destacar no Brasil, encerrando entre 1982 e 1990. Embora tenha se encerrado, deixou heranças para a sociedade: objetos decorativos, roupas, acessórios, pequenas comunidades hippies presentes em algumas cidades (Trancoso, Pirenópolos, Arempebe, São Tomé das Letras e Trindade) e as famosas "feiras hippies", que provam que a cultura hippie se expandiu e conquistou grande parte da população.
As marcas do movimento hippie são frases típicas como a tão conhecida "Paz e Amor" (Peace and Love); gírias (entre as mais famosas estão "bicho grilo", "coroa", "barra", "psicodélico", "parafrentex", "jóia", "podes crer", "cara", "massa" e diversas outras); a aparência, que também era essencial para se reconhecer um hippie, como por exemplo, cabelos e barbas costumavam se mais longos do que o considerado "certo" (isto muitas vezes era visto como ofensa por grande parte da população que os viam como anti-higiênicos); roupas velhas em oposição ao consumismo; rejeição a produtos de beleza ou instrumentos artificiais; vida nômade em comunidade; procura do prazer livre; oposição a reepresão; misticismo; idéias de comunidades igualitárias; gosto musical voltado para o rock psicodélico, tropicalismo e Novos Baianos; participação em festivais de músicas; entre outras características típicas da tribo.
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